terça-feira, 12 de abril de 2011

MUNDO GLOBAL.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Sinto-me confortado
Postando minhas poesias
Uma oportunidade a cada dia
Neste mundo globalizado
Contrato bem firmado
A comunicação presente
Pessoa, cidadão – Gente.
Conhecimento pulverizado
Imprensa solidificada
A informação percorre o planeta
Girando o globo como uma carrapeta
Num estado a demarcar fronteiras
Em parceria, em fileiras.
A humanidade está segura
A democracia empurra
Para o mundo libertar
Uma existência que teima em
Chocar, a beleza do ser humano.
Ao espaço a contemplar

PASSEIO CÓSMICO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Entre galáxias quentes
Quasares gigantes
Tudo tão distante
É tão diferente

Não tem gravidade
É uma queda de gênio
Não tem oxigênio
Estranha suavidade

O terror da matéria
Viva atrevida
Não tem vida
Do humano a miséria

Não tem cultura
Luz escuridão
Alma em aflição
É somente tortura

O medo grita
O silêncio calado
No mundo gelado
Sem terra e guarita

Há anos, ativo.
Vejo um ponto
Pare uma foto.
E ali que vivo

Um traço obscuro
Não parece uma bola
A câmera giratória
A terra procuro

Perdido no infinito
Leva-me de volta
De tanta viravolta
Sinto-me perdido

Que tal existência
Aonde vai me levar
Onde queres chegar
Só vejo a ausência

Nos confins um grito
Não sei decifrar
Mas vou escutar
E assim repito

Um barulho estranho
Parece um cano
A água derramar
Cadê gravidade
A tua humanidade
Para poder parar

Vejo-me girando
Eu mesmo falando
Onde vamos chegar
Tudo é mistério
Grande interrogação
È poder da matéria
Ou da criação?

O TEMPO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Em um canto caído
O mundo a girar
A vida a passar
Encantos sofridos

Corpos envelhecidos
Suaves serenatas
Existência ingrata
Onde queres chegar?

Pisando a paisagem
Em uma passagem
Sempre a moldar
Com sua influencia
Queima a paciência
Quem vai desvendar?

Um novo dia
O sol já raiou
O momento passou
Não vai mais voltar

Do silêncio ao ruído
Num canto perdido
Do universo a girar
Vai-se perguntando
Cantando ou chorando
Onde queres chegar?

Dor desmedida
Dúvida da vida
De o mar serenar
Ficou a história
Em nossa memória
Teima em passar

UTOPIA

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Voa, voa pensamento,

Buscai nos confins do infinito

A fórmula mágica do grito

A existência em processamento

Não entregues aos seres humanos

Senão seremos destruídos

Pois o comprado será vendido

E O dado vai para o desmando

O Contrato social agonizado

O planeta sendo destruído

O Mundo a cada dia um gemido

O crime está bem organizado

Os valores nobres esfarelados

Vida competição acirrada

Egoísmo chama clareada

Fraternidade e igualdade

de lado ou sem lados?

Penetrai nos umbrais e traga a foto

Da reconstrução da massa humana

Da fortaleza social, força que emana

A liga sem transtorno ou terremoto

Para que inteligência abrasada?

De um mundo todo corroído

Um tecido social dolorido

A convivência fracassada

Poderei sonhar com mundo livre

As crianças em plena diversão

Não somos enlatados, nem brasão

Da vitória do livre-se, para ser livre

Trazei a fórmula do infinito

A foto revelada ao só momento

O gráfico livre do pensamento

A geografia da paz habitada

Seres humanos de luz!

Uma era que começou

Uma história que não parou

Um sonho, acordou, – sim

Somente? não – como?

Só a mente.”

A CONSTRUÇÃO DO - EU.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

A cada dose um contentamento
De uma vida a apreciar
Numa escala a determinar
O tipo de comportamento

Uns a forma o juramento
Outros a matéria a clamar
E os da alma a cantar
A voz do ego o pensamento

São corpos dobrados ao vento
Na dimensão do espaço
O intelecto de aço
A fazer questionamento

Um mundo a semente
Sem depender da paisagem
É sempre uma passagem
Do corpo, alma e mente.

Qual vetor determinante
Dos três fragmentos
Uma vida de argumentos
Na matéria, o mundo dominante.

São vidas alinhamentos
Em linhas determinadas
Cada qual em sua estrada
O Viver a cada momento

Ou tem que somar tudo
Provar a dose em separado
De um mundo agrupado
A cada gosto um fel dobrado
Ou o brilho do mel achado
De um novo ser em movimento.