sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ÚLTIMA CEIA 33 ANOS.

FOTO: PE. JOSIAS, LUIZ DOMINGOS DE LUNA, FRANZÉ DE AURORA.

ÚLTIMA CEIA 33 ANOS
Livro digital - Google
Luiz Domingos de Luna.
                   I

Leonardo da Vinci em Milão
Afresco de arte a projetar
Tempo no espaço a passar
Torre da matriz em Aflição
                 II

19 ao sete o oito colar
Matriz do Deus Menino
A fenda no caminho
Padre França a acordar
                III

Tremulante a dor do momento.
Dr. Bastim o toque na porta
D. Terezinha a causa comporta
A sutura do concreto, sangramento.
                 IV

Dr. Wilames, Dr. Danúbio, ação ao ato
Edilmar Norões, Lucio Brasileiro, o semblante
João Inácio JR, Neno Cavalcante
Eis a comissão no seu formato
                 V

12 de janeiro pontuou
O inicio da restauração
Uma cinta de amarração
A fissura estancou
                VI

A maior obra artística,
de Aurora em Gestação
O Altar mor uma indagação
No mistério da alma mística
               VII

Os pedreiros em Ação
Franzé de Aurora na massa
Adornos saíram da argamassa
Obra projetada em Projeção
               VIII

Bolas de gude de vidro a olhar
As colunas e as vidraças
Teto novo, mármores com graças
Degrau ao ângulo pisar
                 IX

Sacrário com mesa no altar
Território de oração e sacrifício
O Piano ao som do oficio
O Povo em hinos a louvar
                   X

Senhor, aos homens à luz
33 anos bem passados
Da última Ceia o sagrado
Caminho que reluz
                 XI

Do campo e da cidade
A teus pés a oração
Penitência e oblação
Campus da liberdade
               XII

Dr. Bastim e Padre França
E a preciosa comissão
Sempre em missão
Louvando esta aliança.


sábado, 15 de novembro de 2014

A ORIGEM.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Consultei Adão
Lá no paraíso
Num largo sorriso
De pura razão

A Origem Adão?
Ele ficou mudo
- A Origem de tudo
Sim, uma explicação.

- Um edifício em construção
Sem Deus não há base
É tudo um quase
É o começo do Tombo
Uma explosão, um estrondo.
Seres humanos, na fase.

Queda da civilização!

PARAÍSO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Conversei com Eva
Lá no paraíso
Não tinha sorriso
Parecia tristonha
Não tinha vergonha
Buscava liberdade
Não tinha saudade
Então lhe indaguei
-Qual a dor do seu grito?
-Viver em conflito
Passar ou não?
Para a próxima geração.

O CONFLITO DE EVA.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

Adão não viu nada
Eva também não
Um jardim de enfeite
Poder da criação
A serpente encabulada
Ócio da solidão
Uma maçã pendurada
Caiu no chão
A serpente não soube engolir
Levou para Eva
Mas quem comeu foi Adão.
Por quê?
Se fosse Eva
Dentava a maçã
Pois sua memória
É história da criação
Luz de vida
Luz de civilização!!!

domingo, 9 de novembro de 2014

ENTRE COLUNAS.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Entre nascimento e morte
Pego o meu passaporte
Numa vida a bailar
Dos dois pontos faço linha
Numa estrada que caminha
Na sorte ou no azar
Entre colunas eu fico
Sempre a caminhar
Não pode ter acidente
Senão quebra a corrente
Já não posso respirar
Uma reta esticada
Cada passo, uma pisada
Tenho que controlar
Não posso sair do prumo
Ou então um tombo
Para me derrubar
Do útero para cova
Uma vida se renova
Cheirando interrogação
No meio das ampulhetas
Viro pó, sombra e chão.
Ou larva de borboleta
Uma vida nova nasce
É uma transformação ?

A EXPULSÃO DO PARAÍSO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

- Adão o paraíso é seu
Os anjos a lhe atender
A paisagem ao amanhecer
Cuidai do bosque e de você

Senhor! Não sei cuidar de mim
-As aves os animais a paisagem....
Senhor é tudo miragem
É uma passagem sem fim
-Adão o bosque tem até jasmim....
Senhor, mas quem cuida de mim?
Está bom vou providenciar Eva
Acaba finalmente sua treva
Mas tem um {não} e um {sim}
Eva é luz no seu caminho
Mas não coma o fruto do destino
Não seja desobediente
Nem a Eva nem a mim
-Entendeu - sim senhor – Adão
A serpente ouviu tudo
Não sei se aos ouvidos surdos
Ou aos ouvidos do-sim.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

OH! MINHA AMADA CRATO.

Luiz Domingos de Luna 
Livro digital – Google 

Nos mares verdejantes do cariri
Na janela do trem contemplava
A musa de luz me esperava
A Chapada do Araripe estava ali

Terra de um povo acolhedor
Capital da cultura da região
Liberdade de culto e oração
Batuque de luz no cosmo – tambor

Deslizava na rua palmilhada
Contemplando a magia da cidade
Amigos que amam a lealdade
 Eterna Crato, beleza encantada

No cariri foste à primeira
A Levar o mastro da civilização
Os irmãos lazaristas a plantação
De um universo sem fronteira

Ninguém define a lindo Crato
Pois é uma pura  abstração
 Está imersa em cada coração
 De quem lhe  sabe ser grato.