sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

HINO A MÁRTIR FRANCISCA ( A SANTA POPULAR DE AURORA )


Hino a Mártir Francisca (A Santa Popular de Aurora - CE)
Letra: Luiz Domingos de Luna
Música: PE. Cícero Leandro Cavalcante.
Oh! Mártir Viva! Oh! Mártir Pura! Oh! Mártir Gloriosa!
Tua vida, teu sacrifício, alimenta nossa fé.
És aurora da crença popular
O Teu martírio é à busca de nossa cruz
Tua inocência
Tua bondade
Tua Pureza
Sempre a nos olhar
E a todos nós conduz
Cuida de nós ó pequenina
Ensina-nos a amar e perdoar
Mártir Francisca eu te clamo nas minhas orações
‘’Orai, rezai, cantai’’
Confortai os nossos corações.
Daí paciência, paz e conforto nas tribulações!
Sou teu devoto Oh! Pequenina
Oh! Menina pura de luz!
Levai os teus devotos
Aos braços de Jesus
Daí a nós o virgem Mártir
A tua candura
Para um grande abraço
Na mãe de Jesus!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ALÉCYA KAREN

Alécya Karen
Por Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Nasce Alécya Karen
No firmamento
Estrela de Luz
Brilho que reluz
Estrada do tempo

Asas do condor
Zelai a decência
Aroma da essência
De um lar de amor

Lírios purificados
Oceano de inspiração
Casal em união
Sentimentos untados

Pequenina a bailar
No aconchego guarida
Luz! Beleza! Vida
Ao mundo brilhar


Na escola o ensinamento
Tempos que virão
Universo em projeção
Lar, Colégio, juramento

Linda centelha
Da minha constelação
Papai e mamãe do coração
Raios de uma estrela

Com o brilho da luz
Ao Futuro esperar
Alécya Karen
Luz que reluz!!
Na constelação da vida
Beleza que brilha
Ao universo povoar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

LAMPIÃO - PENITENTE!

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

Lampião veio Aurora
Para se batizar
Na Ordem Santa cruz
Queria ingressar
Já ao passar da hora
Os cangaceiros na cola
Queriam acompanhar
Com o habito marrom
Chamou Macilon
Zé Cardoso também ia
Na nossa forania
Para festa começar
Só faltava chamar
O Mestre Isaias.
No auto de canudos
Deu logo uma confusão
Veneno que ia i vinha
Tava feita à armação
A Igreja virou bailarina
Nome que rola ainda
A Menina as pressas saiu
Da cova encantada
Quebram a panelinha
E foram para Ipueiras
Mataram o boi do curral
Para resgatar a princesa
Que estava em Mossoró
Inventaram uma invasão
Que não passa de ilusão
De uma marcha de nota só

A Menina de Valor – Aurora
Precisava ser resgatada
Na braúna esperada
O Batismo quase na hora
Os paramentos no Jeito
Da braúna ao parapeito
Faltava somente a vela
Fizeram a sentinela
Mas a menina não chegou
A Nova ordem parou
Não atacar cinco pontas
A Princesa em Mossoró
Lampião paramentado
Mas parecia um noivado
De que um noviço iniciado
O Pai da noiva deu um nó
Ainda mandamos o recado
O Rei todo autoritário
Daqui ela não sai não
A Menina ainda fugiu
Nos braços de Massilon
Mossoró entrou em guerra
A Policia nem deu trela
A Princesa escapou
A População se armou
Na busca de sua Aurora
O Capitão ainda beijou
Mas na estaca do alto
Como se fosse um assalto
Um cangaceiro tombou
Voltou para sua bailarina
Linda querida e amada
No sonho do capitão
A loucura de uma paixão
Transformada em cangaço
Tem que ter nervo de aço
Para entender a enganação
O Choro de penitente
De um amor flagelado
Num mundo jogado
Para enganar a gente
O estudo não chega a nada
Pois a princesa encantada
Com o coronel casou
Ficou a historia do cangaço
Mas o amor em mormaço
Ninguém mais falou.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PASSAGEM.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

A Alma a divagar aflora
Nos umbrais do tempo
No galope do vento
Deixa o corpo vai embora

É assim uma existência
Matéria viva – corpo
Corpo matéria-morto
Alma sempre essência

Solo, palco iluminado
Ao refletor do tempo
Germinar o fermento
Mistério interrogado

Volatilidade urgente
Futuro, presente passado
De um mundo deixado
No elo da corrente

Preso corpo
Colado sente
Tempo presente
Futuro – morto

Alma sonhadora
A furar o infinito
Na mágica do grito
Beleza imorredoura

domingo, 1 de maio de 2011

O INFINITO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

O infinito não tem fim
Espiral de onda a girar
Espaço tempo a quebrar
Na busca vem a mim

Pulo da galáxia um grito
Gemido da imensidão
No oceano da imaginação
No mundo em conflito

A alma a vagar no ido
Corpo deixado no degrau
Vida vivida em umbral
De um paraíso perdido

Matéria sem gravidade
Não precisa existir
Vagar, voltar ou ir
Não tem uniformidade

É uma onda a girar
Por todo firmamento
Voando no pensamento
Uma historia a apagar

Do nada partícula nasce
De um mundo corroído
Inteligência de sabido
Uma existência em disfarce

Mistério engole o pensar
Numa interrogação
Vida presa no não
Dá para questionar ?

Ausência do presente
Presente da ausência
Uma vida sem essência
Imersa no meio da gente

Que o pensamento
Não sabe processar
A onda sempre a girar
Numa existência diferente
Alma parada no ar
Pingos de sentimentos
Chuva dobrada a vento
Nunca pode molhar

Estar no meio da gente
Nada a modificar
Uma ausência presente
Quem pode imaginar?

terça-feira, 12 de abril de 2011

MUNDO GLOBAL.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Sinto-me confortado
Postando minhas poesias
Uma oportunidade a cada dia
Neste mundo globalizado
Contrato bem firmado
A comunicação presente
Pessoa, cidadão – Gente.
Conhecimento pulverizado
Imprensa solidificada
A informação percorre o planeta
Girando o globo como uma carrapeta
Num estado a demarcar fronteiras
Em parceria, em fileiras.
A humanidade está segura
A democracia empurra
Para o mundo libertar
Uma existência que teima em
Chocar, a beleza do ser humano.
Ao espaço a contemplar

PASSEIO CÓSMICO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Entre galáxias quentes
Quasares gigantes
Tudo tão distante
É tão diferente

Não tem gravidade
É uma queda de gênio
Não tem oxigênio
Estranha suavidade

O terror da matéria
Viva atrevida
Não tem vida
Do humano a miséria

Não tem cultura
Luz escuridão
Alma em aflição
É somente tortura

O medo grita
O silêncio calado
No mundo gelado
Sem terra e guarita

Há anos, ativo.
Vejo um ponto
Pare uma foto.
E ali que vivo

Um traço obscuro
Não parece uma bola
A câmera giratória
A terra procuro

Perdido no infinito
Leva-me de volta
De tanta viravolta
Sinto-me perdido

Que tal existência
Aonde vai me levar
Onde queres chegar
Só vejo a ausência

Nos confins um grito
Não sei decifrar
Mas vou escutar
E assim repito

Um barulho estranho
Parece um cano
A água derramar
Cadê gravidade
A tua humanidade
Para poder parar

Vejo-me girando
Eu mesmo falando
Onde vamos chegar
Tudo é mistério
Grande interrogação
È poder da matéria
Ou da criação?

O TEMPO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Em um canto caído
O mundo a girar
A vida a passar
Encantos sofridos

Corpos envelhecidos
Suaves serenatas
Existência ingrata
Onde queres chegar?

Pisando a paisagem
Em uma passagem
Sempre a moldar
Com sua influencia
Queima a paciência
Quem vai desvendar?

Um novo dia
O sol já raiou
O momento passou
Não vai mais voltar

Do silêncio ao ruído
Num canto perdido
Do universo a girar
Vai-se perguntando
Cantando ou chorando
Onde queres chegar?

Dor desmedida
Dúvida da vida
De o mar serenar
Ficou a história
Em nossa memória
Teima em passar

UTOPIA

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

Voa, voa pensamento,

Buscai nos confins do infinito

A fórmula mágica do grito

A existência em processamento

Não entregues aos seres humanos

Senão seremos destruídos

Pois o comprado será vendido

E O dado vai para o desmando

O Contrato social agonizado

O planeta sendo destruído

O Mundo a cada dia um gemido

O crime está bem organizado

Os valores nobres esfarelados

Vida competição acirrada

Egoísmo chama clareada

Fraternidade e igualdade

de lado ou sem lados?

Penetrai nos umbrais e traga a foto

Da reconstrução da massa humana

Da fortaleza social, força que emana

A liga sem transtorno ou terremoto

Para que inteligência abrasada?

De um mundo todo corroído

Um tecido social dolorido

A convivência fracassada

Poderei sonhar com mundo livre

As crianças em plena diversão

Não somos enlatados, nem brasão

Da vitória do livre-se, para ser livre

Trazei a fórmula do infinito

A foto revelada ao só momento

O gráfico livre do pensamento

A geografia da paz habitada

Seres humanos de luz!

Uma era que começou

Uma história que não parou

Um sonho, acordou, – sim

Somente? não – como?

Só a mente.”

A CONSTRUÇÃO DO - EU.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

A cada dose um contentamento
De uma vida a apreciar
Numa escala a determinar
O tipo de comportamento

Uns a forma o juramento
Outros a matéria a clamar
E os da alma a cantar
A voz do ego o pensamento

São corpos dobrados ao vento
Na dimensão do espaço
O intelecto de aço
A fazer questionamento

Um mundo a semente
Sem depender da paisagem
É sempre uma passagem
Do corpo, alma e mente.

Qual vetor determinante
Dos três fragmentos
Uma vida de argumentos
Na matéria, o mundo dominante.

São vidas alinhamentos
Em linhas determinadas
Cada qual em sua estrada
O Viver a cada momento

Ou tem que somar tudo
Provar a dose em separado
De um mundo agrupado
A cada gosto um fel dobrado
Ou o brilho do mel achado
De um novo ser em movimento.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O PÁSSARO AQUARIANO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

Na onda mágica da existência
Sempre as asas da razão
Livre sem emoção
Voando o cosmo – a essência

Não tem ao solo ligação
Nem presilha a prender
De um mundo a gemer
A Dor da criação

Habito o universo
Percorro o infinito
Livre no meu grito
Num oceano imerso

Todos pensam que morri
Entrei noutra dimensão
A morte uma abstração
Uma falha a corrigir

Não tem matéria
É uma luz em onda
Como numa lona
Sem vida ou bactéria

Não tem limitação
Em Aquarius é assim
Um infinito sem fim
Pássaro sempre a voar
Não precisa ir ao universo
Escrevo no seu verso
Ele chora e vem a mim

Em Aquarius Já estou
Aqui não tem solidão
O tempo é uma abstração
Ponde, onde o universo – Chorou.

quarta-feira, 9 de março de 2011

MADRINHA MOÇA - DÊ-ME SUA BÊNÇÃO.

Luiz Domingos de Luna *
Livro digital – Google

Na igreja eu entrei
Com uma vela na mão
Um manual no meu peito
Um canto no coração
Madrinha moça
Dê-me sua bênção

Na escola eu entrei
Com um livro na mão
Um sorriso bem feito
Na casa da educação
Madrinha moça
Dê-me sua bênção


No convento eu entrei
Com muita admiração
Todos satisfeitos
Com a sua oração
Madrinha moça
Dê-me sua benção

No Pavão eu entrei
Pegado na sua mão
Com muito respeito
Fez-se a revelação
Madrinha moça
Dê-me sua benção

Agora eu entrei
Em outra dimensão
A saudade dói no peito
A dor da separação
Madrinha moça
Dê-me sua benção

(*) A Minha eterna madrinha Moça

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ÚLTIMA CEIA, 33 ANOS.

Luiz Domingos de Luna*
Livro digital - Google
I
Leonardo da Vinci em Milão
Afresco de arte a projetar
Tempo no espaço a passar
Torre da matriz em Aflição
II
19 ao sete o oito colar
Matriz do Deus Menino
A fenda no caminho
Padre França a acordar
III
Tremulante a dor do momento.
Dr. Bastim o toque na porta
D. Terezinha a causa comporta
A sutura do concreto, sangramento.
IV
Dr. Wilames, Dr. Danúbio, ação ao ato
Edilmar Norões, Lucio Brasileiro, o semblante
João Inácio JR, Neno Cavalcante
Eis a comissão no seu formato
V
12 de janeiro pontuou
O inicio da restaurão
Uma cinta de amarração
A fissura estancou
VI
A maior obra artística,
de Aurora em Gestação
O Altar mor uma indagação
No mistério da alma mística
VII
Os pedreiros em Ação
Franzé de Aurora na massa
Adornos saíram da argamassa
Obra projetada em Projeção
VIII
Bolas de gude de vidro a olhar
As colunas e as vidraças
Teto novo, mármores com graças
Degraus, ao ângulo pisar
IX
Sacrário com mesa no altar
Território de oração e sacrifício
O Piano ao som do oficio
O Povo em hinos a louvar
X
Senhor, aos homens à luz
33 anos bem passados
Da última ceia o sagrado
Caminho que reluz
XI
Do campo e da cidade
A teus pés a oração
Penitência e oblação
Campus da liberdade
XII
Dr. Bastim e Padre França
E a preciosa comissão
Sempre em missão
Louvando esta aliança.
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