domingo, 1 de maio de 2011

O INFINITO.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google

O infinito não tem fim
Espiral de onda a girar
Espaço tempo a quebrar
Na busca vem a mim

Pulo da galáxia um grito
Gemido da imensidão
No oceano da imaginação
No mundo em conflito

A alma a vagar no ido
Corpo deixado no degrau
Vida vivida em umbral
De um paraíso perdido

Matéria sem gravidade
Não precisa existir
Vagar, voltar ou ir
Não tem uniformidade

É uma onda a girar
Por todo firmamento
Voando no pensamento
Uma historia a apagar

Do nada partícula nasce
De um mundo corroído
Inteligência de sabido
Uma existência em disfarce

Mistério engole o pensar
Numa interrogação
Vida presa no não
Dá para questionar ?

Ausência do presente
Presente da ausência
Uma vida sem essência
Imersa no meio da gente

Que o pensamento
Não sabe processar
A onda sempre a girar
Numa existência diferente
Alma parada no ar
Pingos de sentimentos
Chuva dobrada a vento
Nunca pode molhar

Estar no meio da gente
Nada a modificar
Uma ausência presente
Quem pode imaginar?