terça-feira, 6 de janeiro de 2009

REFLEXO DA FÉ.

Luiz Domingos de Luna
Livro digital - Google

A inteligência consome o meu espírito
Para tudo tenho uma explicação
Sou resultado de uma evolução
Assim, sou finito ou infinito?

Construo a grandeza artificial,
Por isto sou grande e efervescente
Mas de manhã quando olho o nascente
Vejo algo mais perfeito e natural

O que faço vejo sem igual,
Pois ao instinto, digo -inteligência.
Ao ser humano isto é essência?
Irracional tendo, a minha é especial.

Sou pequena matéria atrevida
Que vive no minúsco habitado
O agrupamento da soma e resultado
Sou o aqui da minha e tua vida

Mas se o ar que faço não respiro
Onde está minha potência e grandeza
É destruir a natureza?
Sim, -mas…a admirá-la, me admiro.

Sendo ou não religioso
O ar de inferioridade me domina
A beleza natural que me fascina
O Infinito deslumbrante e misterioso.